2011-11-25

A dobrar

Fiquei estupefacto com tamanha bizarria! Após já me ter habituado que, no Odisseia (Odiseia), tudo é dobrado, é com espanto que sigo o documentário Sex Mundi. Não que seja o primeiro que não oiço dobrado, mas porque está dobrado em castelhano.
Se me desgosto muito por ter de me resignar a assistir a um documentário, dobrado em português, pior fico quando tenho que assistir a um dobrado em castelhano. As dobragens além de adulterarem o original, apagam quase por completo qualquer resquício deste, deixando apenas a imagem à vista. E a imagem raramente chega para apreciar um programa de televisão (que me perdoem os cegos e os surdos).
A razão desta dobragem escapa à minha razão. Como tal, posso conjecturar (eu não acordei nada) que tal se deva ao facto da língua portuguesa não ser digna de tocar sequer nalgumas zonas (preferiam um trocadilho com roupa formal?). Dizer-se-ia que um pénis não poderia sair de uma boca portuguesa. Ou que uns lábios portugueses não poderiam aflorar uma vagina que fosse.
Aparentemente, nada disso, segundo este Odisseia (Odiseia), se passará com outra qualquer, espanhola.