2008-09-26

A banca do Sr. João

O Sr. João acha que os clientes da sua banca são pouco cautelosos.
Talvez ache que eles se devam aproximar da sua banca com desconfiança.
Talvez pense que não devam ser tão crédulos.
Concordo com isso. Na banca do Sr. João, não se deve confiar em ninguém. As pessoas de boa fé correm o risco de ser enganadas.
Na banca do Sr. João, os clientes estão sempre em desvantagem.
Apesar disso, nem podem sequer pensar em alternativas. Acabam sempre por ir lá parar.
À banca do Sr. João.
Para a próxima devem ser mais cautelosos, antes de se dirigirem à banca.
Será que a banca do Sr. João, não precisa de cautela?...

Por outro lado, na banca do Sr. João, ninguém deve tentar limitar a liberdade dos clientes. Ou seja, se eles querem ser pouco cautelosos, lá estará a banca do Sr. João à espera. O Sr. João nem gosta de ouvir falar em mudanças nas taxas da sua banca.

O pior será se a par da pouca cautela dos clientes, também a pouca cautela da banca do Sr. João, venha ao de cima. Ainda veremos a banca do Sr. João a exigir um subsídio...

2008-09-17

The human species

Computerjacking

Com esta plano e esta onda, surgirá um novo termo que a pequenada irá ficar a conhecer por experiência própria.
O que nos vale é que cá é sempre menos mal que os piores. E os piores são menos maus que os piores dos outros.
Mas são os nossos. E é com estes que teremos que (sobre)viver...

2008-09-01

O super-herói

Andava eu preocupado com a falta de super-heróis nesta liga portuguesa, aparentemente cheia de malfeitores, nunca condenados. Sempre suspeitados.
Entretanto surge um Hulk. Não é verde, mas joga pelos azuis. E o verde, verdadeiro, também vestia azul.
Fiquei imediatamente à espera da resposta dos vermelhos. Talvez anunciassem a contratação do Super-Homem (Superman) ou do Homem-Aranha (Spider-Man). Ou talvez não, dada a preferência pelo azul.
O Homem Demolidor (Dare Devil) vinha mesmo a calhar. Além de ser cego, «vê» tudo.
E não é que, qual verdadeiro diabo vermelho, no inferno cada vez mais fresco da Luz, quando nada o faria supor, surge de rompante e castiga o pescoço do juiz auxiliar... Foi um momento diabólico!
Foi um momento que todos os justiceiros portugueses viram com alguma inveja e muita admiração. Sentiram que tudo era possível.
Infelizmente não tenho uma imagem que mostre esse momento e esse ser diabólico que roubou a atenção de todos e deu espectáculo.

Há diabos vermelhos injustiçados que se tornam justiceiros.

Isto, nem o Dare Devil faria...