2006-03-26

2006-03-25

Mesa sutra

Há vários dias que ansiava por hoje. Estava tudo preparado para a receber convenientemente. Da primeira vez que ela tinha entrado cá em casa, praticamente não lhe liguei nenhuma. Claro que a achei muito bonita, mas tratei-a como se já cá cantasse. Ignorei-a durante algumas semanas. No fundo, prometia a mim mesmo que um dia lhe tratava da saúde...
Pois esse dia foi hoje. Deixei-a sossegada na sala e fui tratar de uns assuntos. Aproveitei e cortei o cabelo. Na realidade foi o barbeiro que o cortou...
Depois do almoço, comecei a aproximar-me. Devagar, mas com segurança. Consegui disfarçar a minha ansiedade, ainda que isso pouco lhe importasse.
Após as primeiras carícias, fui buscar o óleo. Ela haveria de ficar bem untada e brilhante. E ficou mesmo...
Ainda me parecia mais bonita. Talvez pelo jogo de luz entre as janelas da sala e a sua superfície reluzente.
Mal me consegui conter quando a tentei abrir. Apesar de escorregadia e da sua resistência, consegui. Depois disso, estive ao lado dela e por debaixo. Ainda pensei em subir para cima dela, mas não era uma posição necessária e muito menos que a favorecesse.
Já sentia alguns músculos doridos, mas não podia perder o vigor.
Para concluir, digamos que foi limpinho. Para ser franco, o tampo de vidro ainda tem algumas marcas. Provavelmente do óleo de cedro, ou não a tivesse lambuzado toda...
Se for preciso, amanhã dou-lhe outro tratamento. Espero que as cadeiras não tenham ficado com inveja...

2006-03-23

Discriminação racial

Não sei o que isso seja. Nem sequer me dou com indivíduos de outras raças...

Andar confrangedor

Não escrevo sobre um andar novo, nem sobre um velho. Não escrevo sobre apartamentos, nem moradias. Escrevo sobre uma situação confrangedora a qual, mais cedo ou mais tarde, acontece a qualquer um.
Vai uma pessoa descansada pela rua, quando, sem mais nem menos, encontra-se lado a lado com outra. Ao princípio parece natural. Quem anda pela rua, arrisca-se a encontrar outras pessoas. O problema surge quando se apercebem que vão na mesma direcção, sentido e à mesma velocidade. Nesse momento começa a preocupação. Aquela pessoa estranha, que não conhecemos de lado nenhum, caminha a nosso lado. E isso está reservado às pessoas que conhecemos.
E lado a lado vão caminhando.
Espreitam pelo canto do olho.
Poderá ser alguém conhecido.
Mas não é esse o caso. Entretanto, começam a tentar variar a velocidade, para que uma delas se destaque. O pior é se ambas abrandam ou aceleram o mesmo... A partir daí é preciso mudar de direcção. Nem que seja para ver uma montra.
Depois da parelha desfeita, ambas regressam ao conforto do conhecido...

2006-03-22

Blogger Problem

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Assim é mais fácil descansar a vista...

2006-03-19

Ide-vos encher de moscas

Parece que isso das feromonas e atracção sexual e etecétera e tal, até nem funciona mal. Funciona de tal maneira bem, que insecticidas há que atraem milhares de moscas para lhes demonstrar que foram atraídas para a morte. Num último banquete elas comem até morrer. A eficácia deste insecticida é tal que, para potenciar a mortandade, ele não só mata as moscas que se encontravam no recinto onde foi aplicado, como atrai moscas dos arredores. Assim mata mais que o comum dos insecticidas.
Isto até seria interessante do ponto de vista de quem quisesse exterminar as moscas, não fosse o facto de funcionar como ponto de encontro de moscas para acasalamento. O que é ligeiramente contrário ao propósito de um insecticida. É que nem todas as moscas chegam ao tal banquete. Algumas chegam às redondezas e encontram outras moscas com as quais podem distrair-se. Outras chegam tão atrasadas que já nada resta para comer.

Com insecticidas assim, não admira que haja localidades inteiras às moscas...

2006-03-09

Descansar a vista

Depois de um dia a trabalhar agarrado a um computador, que melhor maneira de descansar a vista que escrever agarrado a outro computador?!...

Bom, talvez ver televisão...

Ler um livro...

Ver um filme...

2006-03-05

Pinturas


Como é bom pintar...

Show de modelos

O Salão Internacional do Automóvel de Genebra já passou dos 100 anos e continua em boa forma. Ver imagens dessa exposição relembrou-me do quanto eu gosto dessas exposições. Relembrou-me porque não é fácil assistir regularmente a salões do automóvel a sério, quanto mais desta grandeza...

O que eu mais gosto nestas exibições é do grande nível e variedade de modelos em mostra. Ou à mostra...
Desde traseiras atraentes, a faróis imponentes, tudo é apresentado de forma a realçar os modelos. Abrindo portas, sentando ou até mesmo deitando, tudo é calculado para causar impacto. E de que maneira causa...

Talvez seja melhor assim. Se eu pudesse frequentar tais exposições, acabaria por andar a salivar e, quiçá, até a babar só de olhar para aquelas máquinas que gostaria de possuir. Nem que fosse apenas por uns instantes. Nem me passaria pela cabeça possuir várias, dado o elevado preço de manutenção. Nem sequer me passaria pela cabeça o preço da aquisição.
Bastar-me-ía poder sentir o prazer. Que bem que ficariam nas minhas memórias umas voltinhas com tais modelos...

E também gosto muito dos automóveis em exposição...